Sobre a Clínica

Conheça a Clínica

A Clínica dispõe de uma equipe interdisciplinar que atua em todos os níveis de atendimento, oferecendo acolhimento desde a chegada, com avaliação inicial realizada por um médico plantonista. 

Em casos de internação, o paciente pode ser acompanhado por seu médico assistente ou por profissionais do Corpo Clínico da Pinel. 

Quando necessário, outros especialistas, como psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, dentistas, neurologistas e outros profissionais são integrados ao cuidado.

Nosso objetivo é transformar a estadia em uma experiência positiva e acolhedora, promovendo visitas prévias à clínica para esclarecer todas as dúvidas e garantir confiança e tranquilidade no tratamento.

65 anos de dedicação à saúde mental

A Clínica Pinel celebra em 2025 seus 65 anos de excelência no cuidado e acolhimento à saúde mental. Com uma história de dedicação e compromisso com o bem-estar de seus pacientes, a clínica se tornou um símbolo de confiança e inovação na área. Ao longo desses anos, uma tradição foi se fortalecendo: a criação de camisetas exclusivas a cada ano, representando o espírito de renovação e a busca constante pela qualidade no atendimento.

Para comemorar esse marco, a Clínica Pinel convida você a acompanhar a história de sua trajetória e o significado dessa tradição ao longo das décadas neste vídeo .

Por que Pinel?

O nome Pinel é uma homenagem ao médico Frances Philippe Pinel, nascido em 20 de abril de 1745 e falecido em 25 de outubro de 1826 aos 81 anos. Considerado o pai da psiquiatria moderna o médico foi precursor de práticas humanitárias para doentes mentais, libertando doentes que viviam acorrentados e dando-lhes um tratamento digno e humano. 

Inspirado nos pressupostos do Dr. Philippe Pinel existem no mundo todo hospitais e clínicas que levam seu nome como uma forma de homenageá-lo e também de seguir seus ensinamentos de respeito e dignidade aos portadores de sofrimento psíquico. Em função do grande número de Instituições que fazem esta referência ao médico, o nome “Pinel” passou a ser considerado sinônimo de loucura e até mesmo usado de forma pejorativa e preconceituosa. Uma pena, já que os ensinamentos e a vanguarda do Dr. Philippe Pinel preconizavam justamente o fim dos estigmas e preconceitos contra as pessoas portadoras de sofrimento psíquico.

Equipe de coordenação

Beatriz Blaya

Coordenação geral

Leonardo Evangelista da Silveira

Diretor técnico

Anderson Dourado de Oliveira

Coordenação de enfermagem

Edilson Pastore

Coodenação de ensino e pesquisa

Nosso corpo clínico

Breno Milhomens Arraes

Psiquiatra
CREMERS 45700

Edi Carlos Soga

Psiquiatra
CREMERS 32835 / RQE 25456

Leonardo Evangelista da Silveira

Psiquiatra
CREMERS 32968 - RQE 24156

Jacqueline Bolzon Claudino

Médica
CREMERS 38800

Leonardo Gonçalves

Psiquiatra
CREMERS 33288 - RQE 27715

Carlos Eduardo Chies

Psiquiatra
CREMERS 35455

Márcia Breton Ilha

Psiquiatra
CREMERS 18857 - RQE 10333

Rafael Ramos Amaral

Médico
CREMERS 51959

Diego Rico França dos Santos

Psiquiatra
CREMERS 037461 - RQE 31470

Marcelo Rosembergas Vilas Boas

Psiquiatra
CREMERS 34975 - RQE 26690

Mauro Soibelman

Clínico Geral
CREMERS 13938 - RQE 6297

Patrícia Bueno Miranda

Psiquiatra
CREMERS 19215 - RQE 14401

Saiba mais sobre testes psicológicos e dependência química

Teste Psicológico

Os testes psicológicos são instrumentos reconhecidos e validados pelo Conselho Federal de Psicologia podendo ser utilizados em todo território nacional possuindo diversas indicações e finalidades.

Os testes psicológicos são úteis para a avaliação de aspectos do comportamento humano como, por exemplo: inteligência, áreas cognitivas diversas, escolhas vocacionais, traços de personalidade, averiguação de forças e fraquezas emocionais, presença de doenças mentais, déficits cognitivos, processos demenciais, dentre outros.

Existem testes psicológicos que são privativos dos psicólogos, pois exigem uma formação ampla, própria da psicologia, que transcende o teste por si mesmo, sendo ilegal sua utilização por não psicólogos.

Muitas vezes o próprio sujeito, outras vezes familiares, professores, médicos, orientadores educacionais e outros profissionais das áreas da saúde e da educação. Em qualquer destes casos, a pessoa que será submetida a testagem deverá estar de acordo com a realização do procedimento e o psicólogo deve avaliar se existe realmente indicação para a aplicação de algum teste.

Os resultados são fornecidos para a pessoa e, se ela autorizar, para quem solicitou.

Os testes psicológicos podem gerar controvérsias, mas se forem adequadamente aplicados e corrigidos podem ser bastante úteis para conhecer e melhorar a vida das pessoas.

Os testes podem ser utilizados para averiguar alguma área específica (inteligência, por exemplo) e também pode ser utilizada uma bateria de testes (psicodiagnóstico) para avaliar uma gama maior de áreas de funcionamento psicológico (inteligência, personalidade, existência de doenças mentais, orientação profissional, etc). Alguns testes devem ser aplicados individualmente e outros podem ser aplicados de forma coletiva (como em processos seletivos, por exemplo).

Dependência Química

 Dependência Química é uma doença que afeta tanto o próprio dependente como seus familiares, com repercussões sociais, profissionais e emocionais para ambos. Ficam expostos a situações, como acidentes de trânsito, brigas e agressões, negligências às crianças, desemprego, dependência e/ou dificuldades financeiras, abandono, criminalidade, outras doenças variadas (AIDS, hepatites, infartos, derrames), perdas transitórias ou permanentes da capacidade de raciocínio (ex: demências). Nestas situações toda a família sofre por entenderem que o “parar de beber” depende somente do desejo do individuo quando na verdade sabemos que é uma doença e, como tal, precisa tratamento.

O dependente químico não é o único que necessita de orientação e tratamento. A família também deve entender como esta doença se manifesta dentro das relações familiares. Muitos familiares passam anos “fazendo de tudo”, esforçando-se ao máximo para ajudar, mas, no entanto, sem saber, ficam apenas alimentando e mantendo os diversos ciclos de recaídas, arrependimentos e novas promessas.

Nem sempre o dependente químico manifesta vontade de buscar ajuda. Algumas vezes nem acredita que tem um problema, faz uso de álcool e drogas “apenas socialmente” ou para “aproveitar, só às vezes, se quiser eu paro de usar”. Outros mantém a dúvida se realmente têm um problema que está fora do seu controle, ficando por muito tempo pensando em parar. Às vezes realmente tentam e “param” sozinhos por algum tempo, mas como desconhecem o que faz com que voltem a usar o álcool e as drogas, têm repetidas recaídas.

O tratamento em dependência química visa à recuperação, ou seja, que a pessoa consiga manter-se sem usar as substâncias (em termos técnicos, é a manutenção da abstinência), readquirindo novamente as capacidades que perdera, e afastando-se das diversas exposições aos riscos que esta doença trás. Cada paciente deverá ter avaliado qual o melhor tipo de tratamento indicado para sua situação.

O primeiro passo é procurar ajuda de um profissional. É preciso orientação sobre o que é esta doença, qual o papel de cada um no tratamento, como ajudar de fato, como facilitar que o “paciente” venha à consulta e, principalmente, que mantenha um tratamento de recuperação.